terça-feira, 18 de setembro de 2007

L. e as névoas de uma principiante formação de um tentaculismo em construção

L. desde sempre sofria o tentaculismo de m.

Era como se a dilaceração fosse constante. E a cura fosse a mais grave ferida para todo mal. O mais longeo possível de uma proximidade com sofrimento puritano, a grande questão é que só se esquece da dor e de sua intensidade quem não mais a sente. E com L. era como se os tentáculos de m. se afastassem (para pegar mais impulso) e enquanto isso suas feridas começavam a se cicatrizar. Mais o chicote de um bom açoiteiro não cessa o seu funcionar.

E as feridas inflamavam, o sangue não desata a escorrer.


O fruto nasceu de um galho poder. A árvore toda está envenenada? Só as raízes? Só o galho? E a seiva que lhe corre?






L. sentia que estava condenada por uma sentença silenciosa. L. era o acorrentado de Platão, mas diferentemente do desfecho, L. suspeitava. O suspeitar era enlouquecedor.
E mais e mais as sombras se contornam. Estaria L. vendo as sombras do que realmente imaginava? Era assustador. Ver sombras se aproximarem é a angústia. É a corrosão. Agitar-se sem ter certeza do que se agitar e para que se agitar.
É todo o desespero de Luis e o princípio de sua loucura.
L. já havia desconfiavo de sua loucura. Mas G-F assegura-lhe que não. L. prosseguia com sua podridão adubando sua mente fértil


E hegel ameaça os tentáculos. Mas ameaça, apenas.

2 comentários:

Rodrigo Marangoni disse...

talvez tenha chegado a hora de L. sair da caverna...

chakrabird disse...

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chakrabird