quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Décimo nono

No meu décimo nono ano tive uma surpresa. O sentir independente. Se é bom? Bom, façamos jus ao título: sim e não. Para mim é dilacerante, dor , sangra por dentro, é angústia. Muita. E quem é que gosta disso? Mas dizem que é bom.


Contradições à parte, a sensação de confusão é plena. Não são apenas as idéias fora do lugar: são os sentimentos sem começo, meio e fim. Desatinados.





E é cada vez pior. A minha cela eterna é a cinza e linda São Paulo aos exatos 11 graus celsius, caminhando sozinho. É lindo em sua melancolia. mas é também desconcentrante.

"É melhor morrer do que perder a vida". Não tem cor, não tem som. Nào tem cheiro, nào tem gosto. Quando ousa exalar, é a podridão que emerge, sedenta.

Só um por cela. Mas eu e minhas tormentas já lotamos a minha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoro como vc escreve... Adoro mesmo. Sóq ueria que isso tudo que vc diz fosse fantasia e besteira.