quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
When Doisneau falled in love
When Doisneau falled in love
he saw life in brand new shape.
Doisneau start waking up all the mornings
and seeing a pink sky.
Doisneau could only breath that same name
Doisneau was dancing with his feet on the groud
Doisneau was smilling every single moment.
And for Doisneau, there was no other way to define "happiness".
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Maiakovski e uns rastros
Todas as teorias são inúteis. Todas as idéias são estúpidas.
Se não bem compreendidas.
Sem acordo,
as horas começaram a voar.
Cerra os olhos
mil memórias
sem som
um rosto.
"Nos demais,todo mundo sabe,
o coração tem moradia certa,
fica bem aqui no meio do peito,
mas comigo a anatomia ficou louca,
sou todo coração."
(Maiakovski)
Sempre se peca por extremos
e nas laterais que se estão os erros.
Ou é demais
ou nunca se é o suficiente.
E a vida ladeira abaixo é derrocada.
Mas meio lance é puro desatino.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Você chegou!
Quando te vi desembarcar na estação de trem
quem iria imaginar que aqui estava meu par.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
domingo, 25 de novembro de 2007
Liebe
Faz-me inalar
Toda a vontade
Dessas mudanças
que podem se concretizar.
Dois, não seriam em vão.
domingo, 18 de novembro de 2007
Running up the hill
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
(Carlos Drummond de Andrade)
Transferir o eu
para os outros
é mero mecanismo
de questionamento
do universo.
Perceber,
é a análise.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Leve
Sentimentos que a gente não consegue explicar.
Para quem é por natureza, apaixonado.
Apaixonado pela humanidade.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Sobre o Tempo - Pato Fu
Pra você correr macio
Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio
Como zune um novo sedã
Tempo, tempo, tempo mano velho
Conto contigo pela madrugada
Deixe que o tempo responda
às proposições
que o próprio tempo
faz.
sábado, 10 de novembro de 2007
Tempos d´hoje
Sentir vontade de abraçar o mundo pelo simples fato de estar sorrindo
mesmo com todo o cansaço nas costas.
Não tem um único dia
que deixe de ter sentido.
sábado, 3 de novembro de 2007
Tempo Rei
sábado, 20 de outubro de 2007
Gente
Mas as amarras,
são um olhar que persiste.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Singular é plural
"Viciada. Por quê? Ora, a resposta... está no interior da cara."
[Abraçar o mundo, mesmo sabendo o quão cinza ele é.
Abraço sincero.]
Obrigada. Não sei bem a quem dizer isso, mas obrigada.
A decepção me trouxe toda a dor.
Da dor fui para o desespero mudo.
Do desespero mudo foram tiros sem munição.
Por estes últimos, cheguei o fundo do poço.
Do fundo do poço chega-se a calma.
Da calma a um sorriso interno.
Por dentro, percebi que singular é o maior plural.
E hoje, não creio que consiga fazer do plural singular.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
No plural
Não existe nada tão bom quanto amigos. Reunidos, todos nós, ao redor de uma mesa no sábado à noite enquanto as horas correm pautadas nos nossos risos.
Mesmo quando se está no singular, a amizade faz de cada homem, um plural.
Aos meus amigos, que me trazem um sorriso aos lábios todos os dias, um muitíssimo obrigada!
sábado, 29 de setembro de 2007
Páginas: a ruptura
Dias de Summertime
Pura instigação dos sentidos. Desde a melodia até a voz de Skye. Parece que o calor é tanto que tudo fica mais lento, mas arrastado, saboroso e doce como fruta.
Alguns dias, mesmo com toda a sobrecarga do cotidiano, parecem um Summertime. Tudo se move em câmera lenta, mas não é lento. Tem seu ritmo e seu enlace. O corpo todo envolvido. E é por dentro. Summertime é lento, mas não chega ao relaxante. É tão próprio quanto a celebre frase "no compasso da desilusão". E cada sintonia. E como pode ser próprio dentro de mim algo que do meu eu não nasceu? O que é próprio? Existe próprio?
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Décimo nono
Contradições à parte, a sensação de confusão é plena. Não são apenas as idéias fora do lugar: são os sentimentos sem começo, meio e fim. Desatinados.
E é cada vez pior. A minha cela eterna é a cinza e linda São Paulo aos exatos 11 graus celsius, caminhando sozinho. É lindo em sua melancolia. mas é também desconcentrante.
"É melhor morrer do que perder a vida". Não tem cor, não tem som. Nào tem cheiro, nào tem gosto. Quando ousa exalar, é a podridão que emerge, sedenta.
Só um por cela. Mas eu e minhas tormentas já lotamos a minha.
Bergman para as perguntas
algumas respostas que lhe satisfizeram. Talvez.
Foi um dia em boa companhia: Gorender, Marx e Engels e agora Bergman.
Trecho de Wild Strawberries de Ingmar Bergman: http://www.youtube.com/watch?v=3O01zxTTrQY&mode=related&search=
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Folk Tale ou Música
Músicas são achados. São grãos nossos que encontramos por aí, esfarelados, expressando-nos.
The Night do Morphine é assim. Para um, para dois, para três para muitos um ou dois espaçados em um conglomerado. É melancolia com um abraço e com pulsação.
Inspira.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
L. e as névoas de uma principiante formação de um tentaculismo em construção
Era como se a dilaceração fosse constante. E a cura fosse a mais grave ferida para todo mal. O mais longeo possível de uma proximidade com sofrimento puritano, a grande questão é que só se esquece da dor e de sua intensidade quem não mais a sente. E com L. era como se os tentáculos de m. se afastassem (para pegar mais impulso) e enquanto isso suas feridas começavam a se cicatrizar. Mais o chicote de um bom açoiteiro não cessa o seu funcionar.
E as feridas inflamavam, o sangue não desata a escorrer.
O fruto nasceu de um galho poder. A árvore toda está envenenada? Só as raízes? Só o galho? E a seiva que lhe corre?
L. sentia que estava condenada por uma sentença silenciosa. L. era o acorrentado de Platão, mas diferentemente do desfecho, L. suspeitava. O suspeitar era enlouquecedor.
E mais e mais as sombras se contornam. Estaria L. vendo as sombras do que realmente imaginava? Era assustador. Ver sombras se aproximarem é a angústia. É a corrosão. Agitar-se sem ter certeza do que se agitar e para que se agitar.
É todo o desespero de Luis e o princípio de sua loucura.
L. já havia desconfiavo de sua loucura. Mas G-F assegura-lhe que não. L. prosseguia com sua podridão adubando sua mente fértil
E hegel ameaça os tentáculos. Mas ameaça, apenas.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
L. , o jogo, o filme e a bolha.
Para L., sua vida poderia ser enxergada a partir de uma série de metáforas distintas. Porém em todas atingiam apenas um alvo: a sua ausência em si própria.
Quado criança, L. não era ainda tão aconchada quanto se tornara em seus anos de mulher, todavia, as coisas que mais gostava de fazer, eram as que fazia consigo mesma.
Havia uma espécie de jogo, que a pequena L. durante anos idealizou. Tão minimalista e cheio de portas-secretas como o que a psicanálise convencionou chamar de subconsciente.
Ela imaginava que o ato que ela acabara de fazer, simbólicamente, contava a história da sua vida. Um exemplo: L. ia a gaveta pegar uma faca, sem querer deixava a faca cair no chão, depois a lavava, secava e utilizava. Contava-se, então:"Como se durante a minha vida eu quiser esquecer um episódio, cortando-o da minha memória (na figura da faca), porém a força do fato será maior que a minha e eu não vou conseguir esquecê-lo (a faca caiu no chão, escapando de minhas mãos). Então eu vou precisar, com um esforço maior do que eu utilizei para tentar aniquilar o fato, aceita-lo (lavar e sacar a faca), para depois seguir em frente (porfim utilizar a faca)."
A L. já vivida, sabia que dentro da corrida destinada do tempo, algo havia sido pisoteado. Sua relação com o entrepasse ao seu redor, era a menor possível. A sua interação era sempre mínima. As lembranças, mesmo as mais recentes, parecim gastas, um filme caseiro, cheio de defeitos e sem cores, produzido no início do século. Gasto e empoeirado, desfilava os mesmos personagens com outros atores o tempo todo.
L. tentava sempre escapar do filme, mas era como se a sala de cinema vazia fosse uma bolha, reluzindo imagens e sons, que L. sabia da onde vinham, sabia que eram gravados. Nenhum dos protagonistas a impressionava. Apenas alguma brisa fazia a bolha de L. oscilar um pouco ao vento.
E quem é que enxerga bolha direito com tanto reflexos? Ninguém...
E nada movia L.
Storm out!
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
domingo, 9 de setembro de 2007
Da cabeça aos pés
"Não se assuste pessoa
Se eu lhe disser que a vida é boa
Enquanto eles se batem
Dê um rolê e você vai ouvir
Apenas quem já dizia
Eu não tenho nada
Antes de você ser eu sou
Eu sou, eu sou
Eu sou amor
Da cabeça aos pés
E só tô beijando o rosto de quem dá valor
Pra quem vale mais um gosto
Que cem mil réis"
Repetidamente.
Hoje, apesar do medo que senti na hora, eu me sinto, por incrível que pareça, forte.
domingo, 2 de setembro de 2007
Me deixa caminhar ao vento
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Tempo ou Tudo
com os olhos cansados"
(Pablo Neruda)
Tempo, na minha vida, parece ser a pergunta a resposta para tantos ecos que persistem.
O tempo se esquiva, corre desatinado e eu não o vejo passa, mas ele passa. Eu fico de guarda, noites e dias inteiros a observar, mas ele corre e me escapa aos olhos.
Preciso do tempo. Preciso de tempo. Preciso agarrá-lo. Preciso dividí-lo. Preciso entendê-lo, inspirá-lo, usufruir dele. Preciso saber como tirar o melhor dele.
Preciso de uma rotina. Na minha rotina. Se eu não tiver rotina, os tentáculos não sobreviverão. Preciso de disciplina. Rígida. Porque eu vivo em extremos.
Nenhuma palavra é abrangente o suficiente para dizer o que foi esse semestre. Pensei em dizer algumas das coisas que eu snti no seu tracejar, mas é inútil.
E me pergunto, quantas milhas ainda?
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Revanche em vida
De uns tempos para cá venho pensando que na vida não há cartada melhor do que viver. Viver e continuar vivendo.
Quantas dores não dilaceram, quantas vezes não se pensa em desistir de tudo, quantos pensamentos não tripudiam em cada interior.
Mas o tempo passa, passam as estações, passam os espaços. E aqui continuo, em pé.
E cada dia e um passo a mais para as grandes pequenas descobertas, perdidas nos sertões de dentro.
(Não) Pulo
nâo se pula de cabeça com medo de
encontrar os mesmo erros lá embaixo
que se comete inconscientemente aqui em cima.
No fundo, ou no raso
a gente sabe muito bem as respostas.
Mas é irresistível querer mudar tudo.